"Os portugueses gastam uma média de 161l/dia/pessoa (de acordo com o INSAAR, INAG).
Aproximadamente 1/3 desta água destina-se às descargas dos autoclismos, outro 1/3 destina-se ao duche/banho, cerca de 20% é para a máquina de lavar roupa, e o resto é para os outros usos, como a limpeza da casa e a rega de plantas interiores. Apenas uma pequena parte, entre 3 a 6l (2 a 4%), é utilizada para cozinhar e beber."
Irei procurar sempre que hajam mecanismos de redundância. Como referido um dos pilares deste meu desfiar de pensamentos é o conforto. Não pode faltar água potável.
Desta forma, qualquer que seja a forma encontrada para abastecer a comunidade de água haverá sempre uma ligação a um serviço municipalizado, em bypass. Num mundo ideal pagar-se-ia apenas o aluguer do contador e nenhum débito de água canalizada. Para todas as outras situações paga-se a continha da água e ponto final. Vamos ver o que se pode fazer para criar o tal "mundo ideal".
Furos artesianos (poços):
A abertura de um furo artesiano reveste-se de alguns desafios:
O primeiro é de que tem de have água no subsolo da comunidade. Em princípio, podendo os furos irem até a profundidades como 900m, não deve ser complicado atingir um lençol freático.
Outra situação que não esperava é ter de pagar uma taxa de utilização dos recursos hídricos. Aparentemente o custo de utilizar água do solo é ... dissuasor. Veja-se um extracto das normas orientadoras para aplicação do Decreto -Lei n.º 97/2008, de 11 de Junho:
10 — Aplicação da componente O (artigo 10.º)
10.1 — Taxa aplicável às áreas vedadas de habitações [alínea d) do n.º 2 e n.º 7 do artigo 10.º]
As edificações em domínio público hídrico do Estado (DPHE) estão sujeitas à taxa expressa na alínea d) do n.º 2 do artigo 10.º (entre € 3,75 e € 5) e as áreas vedadas circundantes estão sujeitas à taxa unitária expressa na alínea g) do n.º 2 do mesmo artigo.
note-se que é um custo unitário. Cuja unidade é o metro quadrado! (ou metro linear em estruturas lineares - sejam elas o que forem). Ou seja, o custo anual de manter um furo artesiano estima-se em cerca de 5 euros por metro quadrado de construção. Uma casa de 10mx10m pagaria 500 euros por ano para utilizar água do subsolo! Esta é uma situação que gostava mesmo que alguém me provasse estar errado.
Acrescente-se a isto a necessidade de tratar e manter vigiada a qualidade da água proveniente da captação. Vou supor que isto tudo se aplique a águas de nascentes e rios.
note-se que é um custo unitário. Cuja unidade é o metro quadrado! (ou metro linear em estruturas lineares - sejam elas o que forem). Ou seja, o custo anual de manter um furo artesiano estima-se em cerca de 5 euros por metro quadrado de construção. Uma casa de 10mx10m pagaria 500 euros por ano para utilizar água do subsolo! Esta é uma situação que gostava mesmo que alguém me provasse estar errado.
Acrescente-se a isto a necessidade de tratar e manter vigiada a qualidade da água proveniente da captação. Vou supor que isto tudo se aplique a águas de nascentes e rios.
Compare-se com a taxa a pagar pela utilização de água para agricultura que é 0,05euros por m2. Se levarmos em conta que os gastos com rega na agricultura, especialmente nos meses mais quentes, são astronómicos, percebe-se a vontade de legislar no sentido de não haver consumos de água para edificações que não sejam fornecidos por serviços municipalizados ou empresas de distribuição de águas.
Vou deixar esta questão em aberto, por enquanto. Não vale a pena desistir do projecto de à primeira contrariedade. Se mais tarde surgir uma solução de fornecimento de água mais económica debruçar-me-ei sobre ela.
Podemos desenvolver a noção do custo da água na óptica da poupança por meios técnico.
Mas isso fica para outro post
nota: contestem as minhas fontes o que quiserem desde que acompanhados por fontes alternativas
fontes: Quercus, insaar.inag.pt, www.sondalis.pt (foi o primeiro site que me apareceu numa procura do google sobre furos artesianos),
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